Logo depois da ilustração dos dois caminhos e das duas arvores, Jesus encerra sua mensagem descrevendo dois construtores e duas casas. Os dois caminhos ilustram o começo da vida de fé, e as duas arvores ilustram o crescimento e os resultados dessa vida de fé aqui e agora.
As duas casas por sua vez, ilustra e nos mostra o fim dessa vida de fé a onde o senhor Deus irá julgar todas as coisas.
Há falsos profetas junto a porta que conduz para a entrada que é espaçosa facilitando a entrada de todos. Mais no final
desse caminho, há destruição. O teste final não é o que Pensamos de nós mesmos, ou o que os outros pensam de nós mais sim: O que Deus dirá de mim?
Como se preparar para esse julgamento? Fazendo a vontade de Deus! A obediência a sua vontade é a maior prova da verdadeira fé em Cristo. Tal prova não consiste em palavras, não é dizer "Senhor, Senhor" e não obedecer as suas ordens.
Como é fácil aprender um vocabulário religioso, até memorizar versículos bíblicos e canções, e ainda assim não obedecer a vontade de Deus.
Quem é verdadeiramente nascido de novo tem o espirito de Deus habitando dentro de si (Rm 8:9) e o espirito permite que conheça a vontade do Pai. O Amor de Deus em seu coração (Rm 5:5) Motiva-o a obedecer a Deus e a servir aos outros.
Nem palavras nem atividades religiosas substituem a obediência. A pregação, a expulsão de demônios, a operação de milagres podem ter inspiração divina, mais não garantem a salvação.
É bem possível que até mesmo Judas tenha participado de algumas ou talvez de todas essas atividades, mas, mesmo assim, não era um cristão verdadeiro. Nos últimos dias, satanás usará "Prodígios da mentira" Para enganar as pessoas ( 2 Ts 2:7-12).
É preciso ouvir a Palavra de Deus e a praticá-la (Veja Tg 1:22-25). Não se deve apenas ouvir (ou estudar) o que está escrito. Ouvir deve redundar em ações. È isso o que significa construir a casa na rocha. Não se deve confundir esse simbolo com a "rocha" de 1 corintios 3:9 a seguir.
Ao pregar o evangelho e ganhar almas para Cristo, Paulo fundamentou a igreja local de corinto em Jesus Cristo, pois ele é o único alicerce verdadeiro da igreja local.
O alicerce da parábola em questão é a Obediência a palavra de Deus - Obediência que comprova a fé verdadeira (Tg 2:14 e os versos seguintes). Os dois homens da historia tinham vários aspectos em comum.
Ambos desejavam construir uma casa e ambos a fizeram de forma a parecer bonita e forte. Porém quando veio o julgamento ( a tempestade), uma delas caiu. Qual era a diferença? Por certo não esa a aparência exterior.
A diferença estava no alicerce: o construtor bem-sucedido "cavou, abriu profunda vala" (Lc 6:48) e alicerçou a sua casa numa fundação sólida. Uma falsa profissão de fé só dura até o julgamento. Algumas vezes, esse julgamento manifesta-se nas provações da vida.
Como é o caso da pessoa que recebeu a semente da Palavra de Deus num coração sem profundidade (Mt 13:4-9) e, quando vieram as provações, falou em seu compromisso. Muitos que declaram sua fé em Cristo acabam por negá-la, quando a vida torna-se espiritualmente difícil e custosa.
Os que creram em Cristo e provaram sua fé pela obediencia não terão coisa alguma a temer, pois sua casa está alicerçada na rocha e resistirá. Mas os que dizem crer em Cristo e não obedecem a vontade de Deus Serão condenados.
Como testar a profissão de fé? Não é pela popularidade, pois o caminho espaçoso que conduz a destruição está cheio de gente. Também há muitos que dizem: "Senhor, Senhor", mas isso não lhes garante a salvação.
Nem mesmo a participação em atividades religiosas numa igreja é garantia de salvação. Como, então Julgar a si mesmo e a outros que professam crer em Cristo como salvador?
Os dois caminhos indicam que devemos examinar o que a profissão custou. foi pago algum preço ao professar a fé em Cristo?
As duas arvores indicam que devemos investigar se a vida de fato mudou. Estão sendo produzidos frutos de piedade?
E as duas casas lembram que a verdadeira fé em Cristo resistirá não apenas as tempestades da vida, mais também ao julgamento final.
O sermão deixou o povo maravilhado, pois Jesus falou com autoridade divina. Os escribas e fariseus falavam "em nome das autoridades", citando sempre vários rabinos e mestres da Lei. Jesus não menciona mestres humanos para dar autoridade as suas palavras, pois falava como filho de Deus.
É preciso levar esse Sermão a sério, pois foi Deus quem o deu! Também é importante curvar-se perante o Senhor, submetendo-se a sua autoridade, pois, do contrario, haverá condenação
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